A Cidade Educadora comprometer-se-á a satisfazer os direitos e as necessidades materiais que permitam viver uma vida digna – alimentação, água, habitação, saneamento, energia, mobilidade, ambiente seguro e saudável. A cidade organizar-se-á tendo em conta a dependência entre a vida humana e os limites físicos do planeta. Promover-se-á ativamente a participação e corresponsabilidade de todos os seus habitantes na adoção de estilos de vida e de consumo justos, resilientes e sustentáveis, sob os princípios da suficiência, distribuição e justiça; e tomar-se-ão as devidas precauções para proteger bens comuns que assegurem uma sobrevivência digna às gerações atuais e futuras.” (13º Princípio das Carta das Cidades Educadoras)

O Município do Funchal, enquanto cidade educadora, tem apostado na construção de um território onde a sua “população viva uma vida digna”. Esta é a aposta transversal em diferentes áreas que, de forma complementar, contribuem para a concretização do 11º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável: Construir cidades e comunidades sustentáveis.

Complementar porque a aposta na educação, na habitação social, na capacitação da população em situação de vulnerabilidade social, nos apoios atribuídos às pessoas que deles precisam e no momento em que são necessários, no ambiente e na sustentabilidade, na promoção dos pequenos produtores, do comércio local se constitui como uma estratégia integrada para a qualidade de vida da população e para a construção sustentada da cidade.

A alimentação, em todas as suas vertentes, aqui desempenha um papel fundamental. O direito de todos à alimentação é um direito humano e cabe às cidades, aos governos, mas também à sociedade civil pugnar por este.